Curso de coordenadorxs

sexta-feira, 26 de abril de 2013 · 0 comentários



A comissão organizadora do ERECS – SE propõe um curso de coordenadorxs que tem como foco a participação e formação dxs estudantes de Viçosa no que diz respeito aos temas de racismo, educação e movimento estudantil de ciências sociais, bem como aproximar xs calourxs e demais estudantes da construção do encontro. O curso também será oferecido as/aos estudantes das demais universidades, entretanto não podemos garantir alimentação ou alojamento.
O período para que sejam feitas as inscrições é até o dia 22 de maio, com número limitado de vagas (12 pessoas). Xs interessadxs devem enviar um e-mail com assunto "inscrição - curso de coordenadorxs" para erecsvicosa2013@gmail com os seguintes dados:
- RG
- Nome completo
- Instituição de ensino
- Número de matrícula
- Telefone de contato
Caso o número de inscritxs exceda o número de vagas, a comissão organizadora fará um sorteio para definir xs participantes do curso de coordenadorxs, que serão divulgados no dia 23 de maio.

O curso de coordenadorxs acontecerá no fim de semana anterior ao ERECS com a seguinte programação:

25/05 - Manhã: Espaço de formação do MECS
tarde: Espaço de formação sobre racismo e educação

26/05 - Manhã: Cine-Debate
Tarde: ERECS

Programação completa

terça-feira, 12 de março de 2013 · 0 comentários


Libertando a cabeça que o sistema escravi$ou

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 · 0 comentários


A comissão organizadora do XIII ERECS Sudeste lançou um concurso com o objetivo de escolher  arte do nosso encontro. Acreditamos que a arte deve ter intencionalidade e coerência com o tema Racismo e a Eduação Brasileira. Então para que fique entendido a todxs, vejamos o que o autor da arte propôs:

"Um dia estava andando na rua em Contagem- MG, onde morava, e vi um grafite em um muro e tirei uma foto. Esse grafite mostra muitos elementos, cores e padrões artísticos que remetiam à África. Guardei essa foto durante muitos anos e quando vi que estavam precisando de uma arte pro ERECS, logo pensei em utilizar essa foto que é de um cara aqui de Contagem que pixa uns lances bem legais sobre africanidades e negritudes. Essa foto mostra a visão de um guerreiro negro e os seguintes dizeres: LIBERTANDO A CABEÇA QUE O SISTEMA ESCRAVISOU. (Isso mesmo, com erro de português e tudo!). Achei bem interessante, porque é exatamente o que uma educação pra liberdade tem de fazer para que possamos finalmente superar os males da escravidão. A ideia de uma cabeça com traços negros, paramentada com motivos africanos e lutando pela liberdade da cabeça me pareceu boa pra pensar o que queremos com a educação. As cores que escolhi para a arte foram propositalmente as duas cores que representam essas populações que estão no centro desse embate racial que precisamos pensar e analisar: a população branca e negra. Não excluindo as demais variações de cor, no cotidiano o que concretamente se produz são duas classificações: branco ou preto. E estar de um dos lados desse embate é estratégico para o modo de vida que se vive.
A “cabeça” ou ORÍ, “Para os yorubanos a palavra Ori tem vários significados. Primeiro é o senhor do corpo inteiro, isso porque dele pode-se perceber: olhos, boca, nariz, ouvido, cérebro que toma conta de todo o organismo. Assim o senhor desta divindade tão importante chama-se Olori (senhor ou proprietário de todo Ori. Isto significa que Orí é sem dúvida o senhor de tudo e para supera-lo só mesmo o próprio Olodunmare (senhor supremo) do destino e criador de todas as coisas no mundo físico e também espiritual, deste modo é superior a Ori e assim Olodunmare é criador também do Orí. No corpo humano Orí (cabeça) se divide em dois: cabeça física onde se encontra o cérebro que usamos para pensar e o cerebelo para controlar o corpo e é o nosso guardião mesmo em estado de inconsciência. Em conclusão o corpo depende de seu ori (cabeça). De outra forma o ori espiritual dividi-se também em dois sendo: Ápárí InÚ ( parte externa espiritual do próprio Orí e Orí Apere que seria o Deus individual de cada pessoa, representando o destino que cada pessoa carrega” (AWOIFALONA, do Blog Casa do Ifá).
Sendo disputada por Orixás e homens, a cabeça é o alvo de múltiplas tensões e é por si só uma arena onde muitas forças concorrem para produzir tanto a liberdade quanto a opressão. É a cabeça o alvo da educação. E é ela quem precisa se libertar primeiro, sendo o assento para a percepção do mundo e para a tomada da consciência que transforma esse mesmo mundo por meio da práxis. Sendo assim, essa é a cabeça de um homem negro que tomou consciência e luta pela liberdade de uma educação que realmente significa emancipação contra um sistema que homogeniza e ilude, que prega uma igualdade que não se realiza e produz e reproduz relações de desigualdades e opressões. É essa cabeça liberta e tomada de consciência que rejeita o sistema e luta para derrubá-lo. O alvo da educação, a cabeça, o Orí, também é o instrumento da real transformação. Tal como os orixás que disputam os orís, também nós, comprometidos com o projeto de educação popular, libertário e transformador temos de disputar cabeça por cabeça e construir o coletivo que irá dar fim á esse longo processo de perpetuação do racismo e das demais moléstias sociais.
Antony Diniz"

Em breve disponibilizaremos o cartaz em pdf para que todxs possam imprimir e divulgar em suas escolas!

 

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